O carpinteiro, o avô cantigas e o Hugh Hefner

O ano de 2014 começou especialmente bem. O Porto conseguiu terminar o ano civil empatado com o Sporting na luta pelo primeiro lugar e mesmo assim fala-se de "crise". Só mesmo como nota, o Benfica ganhou um campeonato nos últimos 5 anos, e nunca, uma vez que fosse, se ouviu falar em crise. Deixando estes preciosismos para trás, há que falar de assuntos mais sérios.
O Porto decidiu ir ao mercado neste "Inverno" para se reforçar. Acabou por se contratar Ricardo Quaresma, que não jogava há 6 meses. A minha teoria é que ao contratar-se o homem das trivelas, também veio o andarilho e a partir de hoje, vou tratá-lo, carinhosamente, como "Avô Cantigas". No entanto, o problema que o Porto tem com os extremas é um problema menor. Pior do que isso é o querido carpinteiro, que agora até já desfaz a barba. O homem não tem noção nenhuma do que é que é treinar uma equipa que jogue na Liga dos Campeões, ou muito menos o lado psicológico de cada pessoa.
Para terminar, temos o nosso querido Pinto da Costa, "Hugh Hefner". Casou-se com a netinha e só tem errado na contratação de jogadores, treinadores, bengaleiros, apanha bolas, etc. O Iturbe era o "Mini-Messi" e nunca jogou na equipa principal. O Diego Reyes custou 9 milhões e está a gastar as botas na equipa B. Contratámos 2 guarda-redes a cada ano que passa, mas o lugar do Helton continua reservado. Veio o Quintero, veio o Herrera, veio o Walter, veio o Kléber... e foram, porque parecem não ter capacidade psicológica para cá jogar. Depois temos aquele pequeno problema de contratar 40 médios, 2 extremos e nenhum lateral. Se, por acaso, o Danilo ou o Alex Sandro se lesionarem, vai para lá jogar o Maicon. Um grande lateral. Assim, o departamento de scouting é fantástico. Simplesmente, fantástico.